A confissão, o diário e o retrato: Curadoria Ademar Britto
ARTISTAS PARTICIPANTES
José Leonilson, Johanna Calle, Guerreiro do Divino Amor, Maria Laet, Rafael Alonso, Seba Calfuqueo, Sergio Romagnolo, Panmela Castro, Vinicius Gerheim
ABERTURA
Sábado, 17 de Agosto de 2024 - 11H-17H
PERÍODO EXPOSITIVO
17 de Agosto - 05 de Outubro de 2024
TEXTO CURATORIAL LEIA AQUI
APOIO PROJETO LEONILSON
SALA 1
HORÁRIO DE VISITAÇÃO
seg- sex, 10h30-19h / Sáb, 11h às 16h
Tel: +55 11 3079-0853
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Maria Laet, Untitled (Gangorra), 2011
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Seba Calfuqueo, Mirar, 2019
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Seba Calfuqueo, Buscando a Marcela Calfuqueo, 2018
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Sergio Romagnolo, Auto-retrato com Bolinhas Verdes e Vermelhas, 2020
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Debora Bolzsoni, Biblioteca (pilão), 2023
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Guerreiro do DIvino Amor, Clube da Criança - Vídeo-Instalação , 2008
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Panmela Castro, Nude 1, Série Retrato-Relato , 2019
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Johanna Calle, Textiles (Hoja Oficio), 2022
Partindo da característica autobiográfica, traço marcante na obra do artista José Leonilson, a exposição coletiva A confissão, o diário e o retrato têm como objetivo investigar como outros artistas contemporâneos utilizam o confessional, o diário e o autorretrato para revelar aspectos íntimos de suas vidas e psiques.
“A ideia surgiu com a proposta de fazer a mostra sobre (e não do) Leonilson. Todos leem a sua obra ao contrário, como se ele tivesse começado a fazer os diários e apontamentos sobre o cotidiano depois de se descobrir HIV positivo. Ele já operava nessa chave”, afirma o curador que pensou no título quando estava selecionando os núcleos da mostra.
A exposição convida o público a mergulhar na intimidade dos artistas proporcionando uma experiência reflexiva e pessoal sobre as muitas maneiras como a arte pode espelhar e moldar nossa compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
Serão apresentados, uma escultura de Débora Bolzsoni, fotografia de Maria Laet; desenhos e pintura de Panmela Castro; mixed meia de Guerreiro do Divino Amor; pintura de Sérgio Romagnolo e Vinicius Gerheim; vídeo e fotografia de Seba Calfuqueo; Trabalho em tecido de Johanna Calle e um Políptico de Rafael Alonso.
“Seu legado é importantíssimo, pois seu trabalho é sobretudo muito político e levantou questões como saúde, escolhas de vida/ sexualidade, e ter se dedicado totalmente a arte, sem fazer concessões”, diz o curador que é membro do Conselho Curatorial do Solar dos Abacaxis, no Rio de Janeiro.
Ademar Britto é curador com formação em Estudos Curatoriais pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, além de ter frequentado como aluno especial o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ. Tem realizado textos críticos e exposições tanto de artistas emergentes quanto de artistas históricos. É curador do programa SOLO da Feira de Arte do Rio de Janeiro - ArtRIO desde 2022. Membro do Conselho da Plataforma Internacional Contemporary&.
Também é médico com formação sanduíche na Universidade do Estado do Amazonas e Université René Descartes-Sorbonne Paris V, especializado em Cardiologia e Mestre em Ciências Cardiovasculares pelo Instituto Nacional de Cardiologia do Rio de Janeiro.