SEBA CALFUQUEO: A VOZ DO RIO

17 Outubro - 16 Dezembro 2023
Apresentação

SEBA CALFUQUEO: A VOZ DO RIO

 

Texto Exposição: Jacopo Crivelli Visconti

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ABERTURA

Quinta-feira, 23 de Novembro de 2023, das 17h - 21h

 

PERÍODO EXPOSITIVO

23 de Novembro - 02 de Fevereiro de 2024

 

HORÁRIO DE VISITAÇÃO

seg- sex, 11-19h / Sáb, 11h às 16h 

Tel: +55 11 3079-0853

Seba Calfuqueo (1991) apresenta A Voz do Rio,exposição individual na Sala 2 da Galeria Marilia Razuk, de 21 de outubro a 16 de dezembro de 2023. A mostra conta com diferentes linguagens e técnicas utilizadas pela artista, como vídeos de performances, desenhos e trabalhos realizados em cerâmica, todos tendo como ponto comum “o rio”. Partindo de cosmovisões indígenas na América do Sul e na intervenção de projetos hidrelétricos nos leitos dos rios, a exposição apresenta histórias de conexão e defesa dos rios, desde o povo Mapuche até as conexões com povos indígenas da Amazônia.

 

A Voz do Rio apresentará dois vídeos de performance de Seba Calfuqueo, TRAY TRAY KO, realizado em 2022, e Kowkülen, realizado em 2020. Ambos abordam questões ligadas à      água privatizada no Chile, desde a ditadura de Pinochet até os dias atuais, e como isso tem impacto ambiental, político e territorial. Seba Calfuqueo também apresenta desenhos e cerâmicas realizados recentemente, que fazem referência a projetos extrativistas e usinas hidroelétricas que, além de provocarem impacto ambiental, desrespeitam as cosmovisões indígenas – que têm, por definição, o território como parte de seu próprio corpo.

 

Meu trabalho é realizado através de instalações, cerâmica, desenho, fotografia, performance e vídeo, com o objetivo de explorar tanto as semelhanças quanto as diferenças culturais, bem como os estereótipos que surgem no cruzamento de formas de pensamento indígenas e globais.”      Seba Calfuqueo

 

A exposição individual A Voz do Rio acontecerá paralelamente à 22ª Bienal Sesc_Videobrasil | Especial 40 anos, com o tema “A Memória é Uma Ilha de Edição”, da      qual Seba Calfuqueo fará parte.

 

Sobre Seba Calfuqueo

 

Seba Calfuqueo (Ela/Elu, Santiago, Chile, 1991). Artista visual e curadora, vive e trabalha em Santiago, Chile, é membro do coletivo Mapuche Rangiñtulewfu e da Revista Yene. Possui graduação e mestrado em Artes Visuais pela Universidade do Chile.

 

De origem Mapuche, seu trabalho recorre ao seu patrimônio cultural como ponto de partida para propor uma reflexão crítica sobre o status social, cultural e político do sujeito Mapuche na sociedade chilena contemporânea. Seu trabalho inclui instalações, cerâmicas, performances e vídeos, com o objetivo de explorar as semelhanças e diferenças culturais entre o cruzamento de formas de pensar indígenas e ocidentais, bem como seus estereótipos. Seu objetivo também é tornar visíveis as questões relacionadas ao feminismo e à teoria queer.

 

Seu trabalho faz parte de importantes coleções como Centre Pompidou (França), Museo MALBA (Argentina), Museo Thyssen-Bornemisza (Espanha), coleção KADIST (França), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS,Brasil), Museo Nacional de Bellas Artes e MAC (Chile), entre outros. Participou da 34ª Bienal de São Paulo, 12ª Bienal do Mercosul e 22ª Bienal Paiz (Guatemala).

 

Seba Calfuqueo recebeu o Premio Municipalidad de Santiago em 2017 e o Prêmio Fundación FAVA em 2018. Em 2021, foi premiada com as bolsas Fractal, da Eyebeam, e, em 2023, pela Fundación Ama Amoedo, a FAARA.

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