MARIANA SERRI: O JOGO DA AURORA
MARIANA SERRI
O JOGO DA AURORA
Abertura
sábado, 27 de novembro, 11-16h
Período Expositivo
de 27 de Novembro à 28 de Janeiro 2022
Horário de Visitação
Seg- sex, 11h-18h / Sáb, 11h às 16h
Tel: +55 11 3079-0853
Whatsapp: + 55 11 96082-3111
Em ‘O jogo da aurora’, Mariana Serri exibe um conjunto inédito de 40 pinturas, nas quais reflete sobre o equilíbrio entre homem e natureza
O movimento solar e os pontos cardeais conduzem a pesquisa da artista Mariana Serri sobre a origem de seu desejo em representar formas e cores, elementos sempre presentes em sua poética. O resultado desta investigação pode ser visto nas cerca de 40 pinturas da mostra O jogo da aurora, individual que a artista exibe a partir de 27 de novembro na Galeria Marília Razuk, com texto crítico assinado por Bia Machado.
A exposição contrasta pinturas de formas orgânicas e títulos botânicos com uma série de pequenos formatos geométricos, inspirados em raias e elementos gráficos de uma piscina. “A presença como prática e como conteúdo são os motes basais da pesquisa. A presença humana na Terra e suas múltiplas perspectivas”, explica Serri. Na série Portas, Mariana apresenta pinturas em telas verticais feitas com base no seu tamanho, em sua altura. A pesquisa tem origem na relação entre Arte e Ciência; Cultura e Natureza; Cor e Desenho; a relação entre Presença, Profundidade e Superfície. A investigação costuma aparecer nos trabalhos tanto por meio dos títulos, quanto através de associações cromáticas e formais.
Mariana reflete sobre a ideia de presença, desde sua presença no ateliê, ao dar vida às suas pinturas, a presença ao caminhar e observar as plantas e árvores eternizadas em sua obra, até a presença do visitante que observa suas criações. É uma forma de conduzir o espectador a estar presente consigo, na experiência da cor, em uma relação entre a profundidade e a superfície da tela.
Já no conjunto de quatro pinturas verticais da série homônima à mostra, O jogo da aurora (2021), Mariana Serri representa as direções de norte, sul, leste e oeste, e traz ao público skylines inspirados em diferentes paisagens, incluindo a vista de seu atelier e o movimento do sol ao longo dos meses. Já a série Fossa das Marianas - local mais profundo dos oceanos, situado no Oceano Pacífico, se contrapõe ao nascer do sol em movimento de cruz, apresentando pesquisa realizada durante a pandemia em 2020, sobre os lugares mais profundos do mundo, como um desdobramento da Série Chão.
A artista propõe um equilíbrio entre formatos verticais e horizontais, e traz em diversos momentos o formato de cruz não somente como elemento figurativo e simbólico da obra, mas também na expografia da mostra, contrapondo obras geométricas com obras de formas orgânicas.
Trata-se de uma dicotomia que mostra, de forma implícita, a sintonia e simbiose entre a produção artística desta artista mineira criada em São Paulo, com sua atuação como educadora, atividade que mantém em paralelo desde o início de sua trajetória e que permite uma investigação acerca da origem de seus interesses a partir da relação com seus alunos e processos educacionais.
SOBRE MARIANA SERRI
Belo Horizonte, MG, Brasil, 1982.
Vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil.
Artista plástica e educadora. Cursou Educação Artística na FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado. Bacharelado concluído em 2005 e Licenciatura concluída em 2006. Cursou Letras na FFLCH USP – Faculdade de Letras, Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, de 2002 a 2007 (curso incompleto). Cursou o equivalente ao quarto ano do Ensino Médio com habilitação em Artes Visuais na Escola De Wijnpers, em Leuven, na Bélgica.
Em 2013 apresentou a exposição individual Áporo na Galeria Marilia Razuk, em homenagem ao poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade, e também a esta palavra. Em 2012 apresentou na Casa das Rosas exposição individual de pinturas realizadas para o livro de poemas Epidermias, realizado em parceria com Ângela Castelo Branco, selecionado pelo Proac n.08/2011. Em 2010 apresentou a exposição individual We live on a mountain na Galeria Virgilio. Em 2014 participou da 3a edição do Programa Internacional de Residências São João, em fazenda colonial em São José do Vale do Rio Preto, RJ. Suas obras estão em importantes coleções do Brasil. Produz ilustrações para diversas mídias.
Participou de diversas exposições coletivas, desde 2003, dentre as quais se destacam: 4x5, Curadoria Douglas de Freitas, São Paulo, SP, 2021, Acervo Rotativo, São Paulo, SP, 2021 com curadoria de Laerte Ramos, Um Lugar, Lugar Nenhum: Paisagens contemporâneas, São Paulo, SP, 2021. Poéticas para adiar o fim do mundo, Frieze New York, 2021; Qual a distância até o horizonte, na LAMB Arts, São Paulo, SP, 2019; O Estado da Arte, com curadoria de Maria Alice Milliet, no Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto, SP, 2016; O Espírito de cada Época: 1980 a 2015, com curadoria de Rejane Cintrão, no Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto, SP, 2015; Brazilian Modern: Icons and Innovation, na Ampersand House and Gallery, em Bruxelas, Bélgica, 2012; Além da Forma, com curadoria de Cauê Alves no Instituto Figueiredo Ferraz; Os Primeiros dez anos, no Instituto Tomie Ohtake em 2012, curadoria de Agnaldo Farias, Paulo Miyada e Thiago Mesquita; Paisagens à margem, no Programa de Exposições do Paço das Artes em 2011, com Lucas Arruda, Mariana Galender e Mariana Tassinari; exposição Do lugar, na galeria Múltiplo Espaço Arte RJ em 2011; Projeto Radiovisual da 7ª Bienal do Mercosul com a obra Aperte o botão ou apresente o seu cartão, realizado em parceria com Lucas Arruda; exposição Incompletudes na Galeria Virgílio em 2010 com curadoria de Mario Gioia; exposição Vistas a perder de vista na Galeria Penteado em 2010 com curadoria de Claudio Cretti; exposição entre 5 paredes em 2008 com Ana Prata; Bruno Dunley e Lucas Arruda; 37º Salão de Arte Contemporânea de Santo André Luiz Sacilotto; 40º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba; 11ª Bienal de Santos; Programa de Exposições de Ribeirão Preto no MARP; 13º Salão dos Novos de Joinville; IV Território de Arte de Araraquara; e 37º Anual de Artes da FAAP, na qual recebeu prêmio pela obra Domingo, 2005, (vídeo, 13’31’’).
Trabalha com o ensino da arte há mais de 20 anos. Ministrou cursos para os mais diversos públicos, desde a Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, até cursos livres para crianças, adolescentes, professores e terceira idade. Destacam-se: a realização da Supervisão da Área de Educação do Instituto Moreira Salles em São Paulo e Poços de Caldas, de 2017 a 2019; a Coordenação de cursos para jovens na EBAC, Escola Britânica de Artes Criativas, de 2017 a 2018; a Coordenação do Programa de Mediação da 32a Bienal Internacional de São Paulo, em 2016; a Coordenação da Formação dos Educadores da 29ª Bienal de São Paulo em 2010; e a Coordenação, de 2008 a 2014, do Núcleo de Atendimento ao Público da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo, onde trabalhou desde 2004. Foi professora especialista de Artes na escola Up School e no Colégio Ítaca. Atualmente trabalha na área de Educação do Museu da Casa Brasileira e é responsável por projetos diversos.
Serviço:
O jogo da aurora, de Mariana Serri
Abertura: 27 de novembro, 11h às 16h
Período expositivo: 27 de novembro de 2021 a 28 de janeiro de 2022
Local: Galeria Marília Razuk
Funcionamento: segunda a sexta, das 11 às 18h e sábados das 11h às 16h,
Galeria Marilia Razuk
Sala 1/ Rua Jerônimo da Veiga, 131 – Itaim Bibi – São Paulo
Tel: +5511 3079-0853 / Whatsapp: + 5511 96082-3111
contato@galeriamariliarazuk.com.br
https://galeriamariliarazuk.com.br/
Informações para imprensa:
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