PAULO WHITAKER: O SEMPRE, O TODO, O NÃO SEI
Abertura:
quarta-feira, 19 de junho de 2013, às 19 horas.
Horário de Funcionamento:
de segunda a sexta, das 10h30 às 19h e sábado das 11h às 16h
Para Paulo Whitaker, a maneira de um artista manter seu trabalho fresco é criando problemas novos para serem resolvidos. Sua exposição na Galeria Marília Razuk, a partir do dia 20 de junho, é o resultado das problemáticas propostas por ele mesmo para a reinvenção permanente de sua obra. Um conjunto de 20 trabalhos, entre pinturas e desenhos, formam a exposição “O sempre, o todo, o não sei”, que fica em cartaz até o dia 3 de agosto.
Depois de residências em países como Alemanha e Canadá, o artista paulistano alternou suas exposições entre galerias estrangeiras e brasileiras. Desta vez, Whitaker retorna à metrópole paulistana para exibir obras da sua produção dos últimos cinco anos. Ao lado de telas de grandes dimensões, estarão também expostos desenhos em papeis pequenos, que mostram a versatilidade do artista e a busca por diferentes resultados.
“Quero que se preste atenção na pintura e não nas figuras e sua semelhança com a realidade”, explica o artista. Desta maneira, o fundo monocromático das pinturas de Whitaker é contraposto por imagens coloridas e totalmente abstratas. As figuras, muitas delas produzidas com estênceis, mostram um vocabulário próprio do artista, assim como um universo que o espectador é atraído a decifrar.
O processo de trabalho e todas as decisões tomadas por Whitaker na execução das obras são visíveis. Assim é possível notarem seus quadros e desenhos, traços de rabiscos, manchas e borrões. Ao incorporar estes acidentes de percurso, Whitaker demonstra que seu trabalho avança sem a solução de continuidade. Os trabalhos, que podem durar até anos para serem terminados, “são considerados prontos quando eles sobrevivem aos meus julgamentos”, explica o artista.