JOHANNA CALLE: GRAFOS

30 Agosto - 25 Outubro 2014
Apresentação

Abertura: 

30 de agosto, 12h às 17h.

 

Horário de funcionamento: 

segunda a sexta-feira, das 10h30 às 19h / sábado das 12h às 17h.

A artista colombiana Johanna Calle, umas das artistas participantes da 31ª Bienal de São Paulo, apresenta a exposição GRAFOS, sua segunda individual na Galeria MariliaRazuk, com quatro séries de trabalhos - Submergentes, Balances, Minúsculas e colagens - que abrangem temas, processos e materiais adotados ao longo dos últimos anos. 

 

“O desenho é um campo aberto a métodos convencionais, assim como a processos experimentais e novos materiais” afirma Johanna, que encontra um meio efetivo deconstruir imagens e formas, servindo-se de suportes, materiais e procedimentos não comuns ao desenho.

 

Em seus trabalhos, Johanna cria ”abstrações” linguísticas e simbólicas significativas que muitas vezes denotam vulnerabilidade,fragilidade, precariedade, resistência e transgressão. Segundo a artista, o ato de apagar, rasurar, subtrair, cortar ou torcer, enfatiza o fato de que algum elemento está ausente ou o que algo foi desestabilizado.

 

Johanna, que já participou da Bienal do Mercosul, em 2009, e da Bienal de Istambul em 2011, produz uma arte ao mesmo tempo delicada e contundente, encontrando no grafismo uma forma especial de referenciar problemas e incoerências que permeiam a sociedade latino-americana. Nas palavras do curador colombiano José Ignacio Roca, a artista desenvolveu uma obra séria e reflexiva que assinala, de maneira incisiva, certos sintomas do mal-estar social que sofre nosso país (Colômbia) há muito tempo.

 

Sobre Johanna Calle 

A artista nasceu emBogotá, Colômbia, em 1965, onde vive e trabalha. Após estudar naUniversidad de los Andes (1984-1989), em Bogotá, realizou seu mestrado emArtes Plásticas pelo Chelsea College of Art, Londres (1992-1993). Entresuas individuais destacam-se ProjectRoom: Johanna Calle, no Molaa (Museum of Latin American Art, em Long Beach,CA, 2011) e Variaciones (Casas Riegner,Bogotá, 2010) Está expondo atualmente na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

Vistas